domingo, 26 de fevereiro de 2017

Teclado PS/2 e o Código 10 - O que fazer?

Este dispositivo não pode ser iniciado. (Código 10) 
Se o seu teclado (no caso, teclado padrão PS/2) não estiver funcionando e, após você checar no Gerenciador de Dispositivos o status dele e esse for o erro indicado, talvez a solução apresentada abaixo te ajude.



Antes de mais nada, vamos a algumas considerações importantes:
- Por favor, só faça o que será apresentado a seguir se realmente houver necessidade. Não seja curioso!
- Cuidado ao mexer no Editor de Registro. Se alterar algo que não deve, vai dar problema.

Vai funcionar?
O que apresentaremos a seguir foi uma dica que deu certo em alguns casos. Na verdade, essa dica serviu para consertar até mesmo outro erro, o Código 19, cujo status do dispositivo diz que "o Windows não pode iniciar este dispositivo de hardware porque suas informações de configuração (no registro) estão incompletas ou danificadas. Para corrigir esse problema, que primeiro tente executar um Assistente de Solução de Problemas. Se isso não funcionar, você deve desinstalar e reinstalar o dispositivo de hardware". No entanto, essa é apenas uma dica. Pode ser que funcione, como pode ser que não funcione. No site da Microsoft, para o Código 10 e para o Código 19, são sugeridas outras soluções. Se desejar ver, clique no link apresentado a seguir e desça até o subtítulo "Códigos de erro e suas soluções":


Por sua conta e risco, ok?
Queremos salientar que o tutorial apresentado é de nível avançado, pois efetuaremos uma alteração no Registro do Windows. Assim, se você tem pouca ou nenhuma experiência em mexer no Windows, recomendamos que busque a ajuda de alguém que tenha um conhecimento mais completo desse Sistema Operacional. 

No entanto, se você quiser fazer sozinho, preste bastante atenção no que está fazendo.

Vamos lá?


Resolvendo o problema do Código 10 no teclado PS/2
Depois de constatado o problema de Código 10, faça o seguinte:

1. Abra o Editor do Registro (Não sabe como fazer? Clique aqui para descobrir).

2. Depois de abrir o Editor do Registro, siga o seguinte caminho por clicar nas chaves e subchaves que aparecem à esquerda da tela:
HKEY_LOCAL_MACHINE
>System
>>CurrentControlSet
>>>Control
>>>>Class

Chegou até aqui? Beleza! Só que tem mais hehe

Observe que na subchave Class surgem mais subchaves. Algumas delas se referem aos dispositivos instalados no computador, como mouse e impressora. Para o teclado, procure a seguinte subchave:
{4D36E96B-E325-11CE-BFC1-08002BE10318}

Uma forma mais simples de você encontrar o subdiretório referente ao teclado é por copiar o "código" acima, ir à tela do Editor do Registro, clicar em Editar e, daí, em Localizar e, na caixa que surge, colá-lo. Depois disso, clique no botão Localizar Próxima

Aparecerá o seguinte no Editor do Registro:


Observe que, na entrada de registro Class, aparece Keyboard ("teclado", em inglês). Isso garante que estamos na subchave certa.

3. Agora, procure a entrada de registro UpperFilters. Clique duas vezes nela. Na tela que surge, digite o seguinte:
kbdclass


Observe o seguinte: é normal encontrarmos outras informações nessa tela, como aswKBDTalvez o dado kbdclass até esteja inserido. Por isso, só faça a alteração se o seu teclado PS/2 NÃO ESTIVER FUNCIONANDO E O ERRO FOR O CÓDIGO 10 - ESTE DISPOSITIVO NÃO PODE SER INICIADO (ou o Código 19 - pode ser que funcione). Um detalhe: o código 10 pode apresentar um aviso diferente à falha de inicio do dispositivo. Se o aviso não for relacionado a isso, a solução descrita neste tutorial provavelmente não surtirá efeito, ok?

Feita a alteração, clique em OK.

4. Reinicie o Windows. Daí, veja na tela do Gerenciador de Dispositivos se o erro sumiu e cheque se o seu teclado funciona.

Ficou com dúvidas? Observe como fazer no vídeo abaixo:

Concluindo
Essa é apenas mais uma das inúmeras soluções que são apresentadas na Internet para se resolver o problema do Código 10 em teclados PS/2. Essa solução também pode funcionar em notebooks e netbooks. Basta você averiguar na tela do Gerenciador de Dispositivos se o teclado problemático é o PS/2.

Esperamos que este tutorial seja de ajuda para você que está com esse problema no seu computador. 

Você tem alguma outra solução para esse código? Não deixe de dar sua sugestão nos comentários abaixo. Ficaremos muito felizes com a tua contribuição.

A GranPrint Center agradece tua atenção. Até a próxima!

Drivers de Dispositivos

Imagine a situação: Em um certo dia, você liga seu PC, todo feliz da vida, e, na hora que você vai usar o teclado, ele não funciona. Daí, você pensa: "Puxa, mas ontem mesmo ele tava funcionando... O que será que aconteceu?" Já aconteceu algo assim com você?
Não se desespere. Antes de concluir que seu teclado bateu as botas, será sábio descobrir se o seu Sistema Operacional está se comunicando com ele. Para que isso ocorra, é necessário que esteja corretamente instalado o driver do teclado.


O que são drivers?
Os drivers são softwares que agem como "intérprete" entre a parte física e a parte lógica de um computador. Ou seja, para que haja comunicação entre o Sistema Operacional (bem como com os softwares instalados nele) e o hardware (parte física), é necessária a instalação de drivers. Só daí percebemos que eles são essenciais para o bom funcionamento dos nossos computadores.

Exemplificando: Digamos que você queira realizar a impressão de um documento. Você clica no botão "Imprimir" e, nesse momento, o Sistema Operacional "informa" ao driver qual é o documento que deve ser impresso e os seus parâmetros. O driver manda a informação interpretada para a impressora que, por fim, imprime o documento. Claro que tudo é muito mais complexo que isso. No entanto, esse exemplo superficial serve pra nos ajudar a entender o papel do driver: será ele quem permitirá que todos os dispositivos de um computador (teclado, mouse, impressora, etc) se comuniquem com o Sistema Operacional e funcionem bem.


O que fazer se um dispositivo não funciona?
A primeira coisa que você deve analisar é se o driver desse dispositivo está instalado. Para isso, o melhor lugar, no caso do Windows, é o Gerenciador de Dispositivos. Lembra dele?


Apresentamos (ou reapresentamos) a tela do Gerenciador de Dispositivos

Para acessar o Gerenciador de Dispositivos, faça o seguinte:

Em Windows antigos (como o XP, Vista e 7)
1.
Clique em Iniciar,

2. Vá em Painel de Controle,
3. Clique em Hardware e Sons (ou apenas Hardware),
4. Escolha Gerenciador de Dispositivos.

No Windows 10
1.
Clique em Iniciar,
2. Vá em Configurações,
3. Clique em Dispositivos,
4. Desça a tela. Você verá a opção "Gerenciador de Dispositivos". Clique nela.


Existem outras maneiras que você pode usar para abrir o Gerenciador de Dispositivos. Fique à vontade para usar a que você acha mais fácil e rápida.

Na tela do Gerenciador de Dispositivos, você poderá observar todos os hardwares instalados no computador e seus respectivos drivers.  Observe que, na imagem acima, não há nenhuma indicação de que algum driver está desinstalado ou que algum dispositivo apresenta problemas. No entanto, se houvesse algum problema, nessa tela haveria indicações. No caso de falta de drivers, será observado algo parecido com a imagem abaixo:


Na imagem acima, observe que existem diversos dispositivos sem drivers, sendo esses indicados por um ícone de interrogação e exclamação. Obviamente, esses dispositivos não podem ser usados pelo Sistema Operacional.
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Apenas para aprendizagem:
Se o seu dispositivo estiver indicado apenas por um ponto de exclamação, isso significa que ele apresenta um problema. Se for um X vermelho, isso indica que o dispositivo não está instalado corretamente ou foi desativado.

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Uma vez constatado que o problema é falta de driver, para que o dispositivo funcione, você, obviamente, precisa instalar o driver correspondente. Você pode fazer isso por:

1. Clicar duas vezes no ícone do dispositivo. Isso fará com que se abra a tela de propriedades dele. Escolha a aba "Driver" e clique em "Atualizar Driver". Escolha se você quer que o sistema procure o driver na internet e o instale automaticamente ou se você mesmo vai indicar o local em que ele se encontra e, daí, instalar.

2. Ir no site do fabricante do seu computador e, na área de suporte, baixar os drivers faltantes. Talvez seja um método mais fácil e rápido pois os drivers que pertencem ao seu PC são claramente especificados.

3. Se o PC for acompanhado por algum CD, os drivers podem ser instalados à partir dele. Basta você seguir os procedimentos da opção 1, definir que será você mesmo quem indicará o local do driver e, no botão Procurar, que se encontra ao lado da caixa de texto que corresponde a "Procurar software de driver neste local:", selecionar o drive de CD.

Existem ainda softwares específicos que podem te ajudar a achar os drivers corretos do teu PC. Se quiser fazer o uso de um deles, fique à vontade. No entanto, tome cuidado ao instalar esses softwares. Alguns deles costumam vir com algumas surpresas, como outros softwares e aplicativos, muitas vezes desnecessários. Na hora da instalação, preste atenção no que se apresenta em cada tela antes avançar.

Concluindo
Essas são algumas dicas que podem te ajudar a resolver o problema de falta de drivers no teu PC. Na próxima vez que um dispositivo parar de funcionar, antes de pensar em quebrar tudo, veja se o driver dele está instalado.

No entanto, existem alguns erros que vão além de drivers. Esses erros podem ser descobertos por abrirmos as propriedades do dispositivo, conforme já aprendemos e, na aba Geral, vermos o Status do dispositivo.


Ufa! Que bom! Tá tudo bem com meu tecladinho! hehe

No caso da imagem acima, tudo anda bem com o dispositivo. No entanto, se houvesse algum problema, na caixa abaixo de Status do dispositivo haveria a descrição do problema e um código correspondente. Veja abaixo um exemplo:


Ih! Lascou!

No caso acima, o problema apresentado é que o "dispositivo não pode ser iniciado". O código desse erro é 10. Neste caso, o que deve ser feito é uma reinstalação do driver e, se não der certo, procurar na internet outras soluções. Muitas vezes, essas soluções devem ser aplicadas por usuários avançados, pois elas podem envolver a realização de alterações do registro do Windows.

Esperamos que este artigo te ajude a solucionar problemas relacionados a drivers. Obviamente, o objetivo do artigo é servir de guia para solução de problemas simples. Para problemas mais complexos, recomendamos a ajuda de um profissional ou a realização de pesquisas específicas. Ah! Falando em problemas complexos e em código 10, segue o link para um tutorial que pode ser de ajuda caso esse problema apareça no status do teu teclado:

http://granprint.blogspot.com/2017/02/teclado-e-o-codigo-10-o-que-fazer.html

Se você tiver mais dicas de como resolver problemas com drivers, não deixe de comentar. Ficaremos muito felizes com a tua contribuição.
A GranPrint Center agradece tua atenção. Até a próxima!

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Malware - Como Evitar Ser Uma Vítima?

Nesta era tecnológica, surgem diariamente mais e mais soluções práticas para os usuários de computadores e de dispositivos eletrônicos. Ao mesmo tempo, aqueles que ainda não aderiram à tecnologia, por verem sua praticidade, começam a se interessar por ela. Isso gera mais e mais usuários. Essa "bola de neve" que surge (mais tecnologia=mais soluções=mais usuários) é um prato cheio para alguns seres que, em vez de usarem as habilidades que adquiriram para ajudar, usam suas habilidades na área da informática para prejudicar outros usuários. É daí que surgem os Malwares.



Quais são algumas ameaças virtuais?
Um Malware (Malicious Software - Software Malicioso) pode ser um software, um fragmento de um software, um código ou qualquer coisa que pode causar desde um desconforto na hora de usar um Sistema Operacional (lentidão, páginas que surgem aleatóriamente e sem permissão do usuário) até danos mais sérios (perda e/ou roubo de dados importantes, como senhas; formatação do sistema sem a permissão do usuário). Assustador, né? É nada! Pois saiba que existem dezenas de malwares. Veja alguns deles abaixo:

Vírus
Talvez o mais conhecido dos malwares. Para que possa contaminar um sistema, ele normalmente acompanha um arquivo (isso não é uma regra). Daí, quando o arquivo é aberto, o vírus também é executado. Assim como ocorre com o vírus da gripe, por exemplo, o vírus virtual se replica, ou seja, se multiplica, infectando o sistema. Além disso, ele se propaga para outros sistemas. Apenas para aprendizado, o tipo de vírus que precisa de um "hospedeiro" (arquivo) para se propagar é chamado de Cavalo de Tróia (Trojan Horse). Já o tipo de vírus que não precisa de "hospedeiro", mas que consegue se propagar sozinho, é chamado de Worm.
O objetivo de um vírus pode variar.

Spyware
Em termos simples, é um programa espião. O Spyware não aparenta estar instalado, diferentemente do vírus. Ele transmite, por meio da internet, informações confidenciais do usuário para aqueles que o programaram.

Adware
É um programa que exibe, sem o consentimento do usuário, inúmeros anúncios. Se configura um software malicioso pois, muitas vezes, a ocorrência de muitos anúncios se torna irritante para o usuário, além de serem indesejados.

Ransomware (Rogueware ou Scareware)
É um código que restringe o uso do sistema. Para que o sistema seja liberado, o usuário precisa pagar um resgate para aquele que criou o código. Na verdade, o ser que criou o código se torna uma espécie de sequestrador do seu sistema.

Existem, como dissemos antes, dezenas de tipos de malwares. Se você quiser saber mais, colocamos, após o artigo, alguns links úteis que te darão mais informações sobre essas pragas virtuais. Agora, antes de continuarmos, vamos entender uma coisa que causa muita confusão entre os usuários. Quem cria os malwares? Os Hackers ou os Crackers?

Hackers ou Crackers?
Para resumir tudo, os Hackers são pessoas com conhecimentos muito avançados em programação. Eles podem modificar um software e melhorá-lo, se assim quiserem. O objetivo do Hacker não é danificar um sistema e, sim, contribuir para torná-lo melhor.

O Cracker também é um Hacker. No entanto, o Cracker usa seu conhecimento para danificar um sistema e/ou roubar informações. É o Cracker quem cria os malwares.


Vamos ao que interessa agora.

Como proteger nossos tão amados sistemas?
Com as pragas virtuais aumentando a cada dia, se faz cada vez mais necessário que o usuário proteja seu sistema da contaminação. Ele precisa ter em mente que a Internet é o local em que mais se corre o risco de isso ocorrer. No entanto, isso não quer dizer que a pessoa não deve mais acessar a Internet a fim de evitar o risco. Muito pelo contrário. É na Internet que encontramos ferramentas e dicas úteis que nos ajudarão a evitar os malwares. E é por meio da Internet que conseguimos manter nossos sistemas atualizados, o que reduz bastante o risco de contaminação. Então, o que fazer para proteger o sistema? Seguem-se algumas dicas:

1. Não clique em links suspeitos. Muitas vezes, recebemos emails (spams) com ofertas tentadoras. Cuidado! Quando a esmola é demais, desconfie. Se você clicar em um link de um email suspeito, corre o risco de ter seu sistema infectado. O mesmo se aplica à páginas da Internet em que aparecem aqueles banners com mensagens de promoções ou com avisos de que você ganhou algo.

2. Baixe softwares e arquivos de sites confiáveis. Sites com softwares piratas são potenciais distribuidores de programas e códigos maliciosos. O mesmo vale para sites de conteúdo impróprio.

3. Mantenha seu Sistema Operacional e seus softwares atualizados.

4. Tenha um Antívirus instalado (apenas 1). Se desejar, instale um Antispyware e um Firewall. O Firewall (Barreira de Fogo) fecha as "portas" do seu PC para o acesso de terceiros por meio da Internet.

5. Nunca acesse, por meio do teu PC, pendrives, HDs externo, Cartões de Memória ou mídias digitais (CDs, DVDs) que você não sabe de quem são. Se quiser acessar, certifique-se de ter um bom antivírus instalado para que, caso haja algum arquivo danoso, ele detecte e te avise.

Essas são apenas algumas dicas que podem te ajudar a manter teu sistema protegido. Note que a proteção, em grande parte, depende da ação do usuário. Os softwares Antivírus, Antispywares e Firewalls visam "dar uma mão" para o usuário. No entanto, será o usuário quem determinará se o seu sistema estará protegido ou não. Não adianta nada ter um Antivírus, por exemplo, e o usuário viver deixando ele desatualizado ou, até mesmo, desativado.

Se você tiver mais dicas de como proteger nossos sistemas contra os malwares, não deixe de comentar. Ficaremos muito felizes com a tua contribuição.

A GranPrint Center agradece tua atenção. Até a próxima!


Para aprender mais:


quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Recuperar Dados de Papéis Termossensíveis

Toda vez que você efetua um pagamento no caixa de um banco, ou imprime um extrato, ou ainda faz compras em um mercado, seu documento é impresso em um papel termossensível. Lembra dele?

Esse papel é especial. Ele é impregnado com uma substância química que tem sua cor alterada quando o papel é exposto ao calor. As vantagens de se usar esse papel é a velocidade de impressão e o baixo custo, já que não se usa tinta. A desvantagem é que, com o tempo, a impressão nesse papel se apaga. Por isso, caso o documento que está impresso nesse papel seja algo importante, o recomendado é que você tire uma xerox ou escaneie esse documento a fim de que, quando a impressão do papel termossensível se apagar, você não perca as informações. 




No entanto, muitas vezes, só nos lembramos de fazer isso justamente na hora que precisamos daquele documento impresso no papel termossensível mas que, devido ao tempo, ele se apagou. O que podemos fazer nesse caso? O que se segue são sugestões que podem te ajudar a recuperar os dados contidos no papel e, daí, tirar o mais rapidamente possível uma xerox ou realizar um escaneamento do documento. No entanto, perceba algo: PODE SER que dê certo, como PODE SER que não dê. Por isso, pôr em prática as sugestões abaixo é por sua conta e risco, tá?

Sugestões
- Aqueça o ferro elétrico na temperatura de se passar roupas de algodão (obviamente, deixe o ferro no modo "seco"). Daí, pegue o papel termossensível que possui os dados que você deseja recuperar, coloque-o em cima de um apoio (como um caderno, por exemplo) e, rapidamente (rapidamente MESMO, pra não queimar o papel), passe o ferro na parte de trás do papel. Faça isso apenas para aquecer o papel. Note que o papel escurece e as partes impressas aparecem sem cor.
- Em vez de usar ferro elétrico, talvez você possa usar um secador de cabelo. Tome o cuidado para não aquecer o papel por muito tempo.

Relembrando
As sugestões apresentadas acima são apenas um meio para tentar recuperar os dados que foram apagados do papel termossensível. Não é garantido que vá funcionar. Se você conseguir recuperar os dados, tire o mais rapidamente possível uma cópia deles.

Você tem alguma outra idéia de como recuperar dados desses papéis que são tão conhecidos por todos nós? Não deixe de dar sua sugestão e comentários. 

Valeu, pessoal. A GranPrint Center agradece a tua atenção. Aguardamos teu contato!


Para aprender mais sobre o papel fotosensível e de como recuperar dados desse tipo de papel, veja abaixo os links:

http://celuloseonline.com.br/voce-sabe-por-que-alguns-cupons-fiscais-se-apagam-em-um-periodo-muito-curto-de-tempo/


http://www.ehow.com.br/recuperar-fax-apagando-como_287812/

sábado, 4 de fevereiro de 2017

Falemos das Benditas Baterias dos Dispositivos Eletrônicos...

Elas estão em toda parte: no tablet, no celular, no notebook... São tão importantes e, ao mesmo tempo, tão pouco notadas. Do que estamos falando? Das fontes de energia dos nossos dispositivos: as baterias.



Mal necessário

Éééé... Baterias... Elas podem passar de "a salvação do dia" para a "maldição do momento". Quem nunca passou pela situação de a bateria acabar bem na hora que mais se precisa do celular? Esses componentes aparentemente insignificantes podem ser verdadeiros "trolladores" quando assim o querem e não há nada que possamos fazer para nos vingar. Eles sabem que precisamos deles.




Brincadeiras à parte, as baterias constituem um dos componentes vitais dos nossos dispositivos eletrônicos. Sem elas, os celulares e tablets não cumpririam com uma de suas principais funções: ser portáteis. Por isso, é muito bom sabermos o que podemos fazer para garantir o bom funcionamento das baterias. Mas primeiro, um pouco de história.

Resumo histórico da bateria
Em 1800, o físico italiano Alessandro Volta inventou a pilha galvânica. Basicamente, essa pilha é um dispositivo que produz energia elétrica devido a uma reação química. Podemos afirmar que essa invenção é a base das baterias que existem hoje.

Saltemos para 1912. Antes desse ano, muitas invenções relacionadas à bateria surgiram. No entanto, nossa atenção será voltada para 1912 pois, nesse ano, Gilbert Newton Lewis, um físico-químico americano, realizou as primeiras pesquisas com bateria de Lítio (neste caso, Lítio metálico). Esse tipo de bateria não vicia (efeito memória) e resiste mais que uma bateria comum. Passaram-se os anos e, em 1970, a bateria de Litío passou a ser comercializada. No entanto, o Lítio metálico fica muito instável, principalmente durante o carregamento. Por isso, nos anos 80, John B. Goodenough, juntamente com uma equipe de pesquisa da Sony, produziu uma versão mais estável da bateria de Lítio. Essa bateria era composta por íons de Lítio (Li-Ion), em vez de Lítio metálico. Daí, em 1991, a Sony passa a comercializar essa bateria.


Finalmente, no ano de 1996, surge a bateria de polímeros de Lítio (Li-Po). Essa bateria pode ser envolta em uma embalagem flexível, em vez de uma caixa de metal, o que permite que ela possa ser feita em formatos diferentes a fim de ser encaixada em um aparelho específico. Ela é uma versão mais barata da bateria de Lítio.


Como dito no próprio subtítulo, esse é apenas um resumo da história da bateria. Agora, vamos ao que interessa.

Dicas de como conservar sua bateria
Tendo em vista que a bateria é um componente importante dos nossos dispositivos portáteis, e que ela pode nos deixar na mão quando mais precisarmos, seria bom observarmos algumas coisas que permitirão que ela dure por mais tempo e que sua vida útil não seja reduzida:
1. Não deixe a bateria (e o dispositivo que a utiliza) em lugares excessivamente quentes. Caso ela esteja carregada completamente, o calor excessivo pode reduzir a vida útil da bateria e faz com que ela descarregue mais rapidamente. Recomenda-se que se mantenha os dispositivos eletrônicos em lugares abaixo dos 35°C. Seu carro, ou mesmo o bolso da sua calça, podem ser lugares inapropriados, dependendo da temperatura do dia. 
2. Para manter a carga da bateria por mais tempo, desligue recursos que não são tão usados ou que, no momento, você não está utilizando. Por exemplo, em seu celular ou tablet, desligue o WI-FI, a rede de dados (a tal "internet do celular"), o Bluetooth e o GPS. Além disso, talvez você possa reduzir o brilho de sua tela. Pode ser que seja interessante você ativar o "modo avião" quando não estiver utilizando a internet ou mesmo quando o local onde você está não tiver cobertura de sinal.
3. Já viu que o seu celular desliga quando a bateria está prestes a acabar, mas ainda não acabou? Isso ocorre para que a sua bateria não descarregue completamente e, assim, a vida útil dela seja reduzida. Por isso, não deixe a bateria descarregar completamente. Assim que seu celular ou tablet pedir carga, carregue.
4. Sugere-se dar cargas parciais nas baterias, não totais. Alguns profissionais afirmam que a melhor porcentagem para nossas amigas energizadas está entre 40% (ou 50%) e 80%.

Essas são dicas básicas que permitirão que a bateria do seu dispositivo eletrônico funcione por mais tempo e atinja o máximo de sua vida útil. Se você tiver alguma sugestão que não foi apresentada aqui, pode colocá-la nos comentários abaixo. Nós ficaremos muito gratos com sua contribuição.



Desmitificando
Antes de finalizarmos, vamos desmitificar algumas coisas:
1. Baterias de Lítio não viciam. O que ocorre é que elas perdem, gradualmente, a capacidade de carga. A vida útil de uma bateria é medida por ciclos. Entende-se por "ciclo" um período de descarga total e carga completa da bateria. Uma bateria suporta entre 300 e 500 ciclos. Alguns estimam que a bateria tem vida útil de cerca de três anos. Então, se sua bateria parece não segurar mais carga, pode ser que ela já alcançou o fim da vida útil dela. Agora, se a sua bateria for relativamente nova e, mesmo assim, parece não segurar carga, tente aplicar as sugestões que foram apresentadas acima. Talvez elas possam te ajudar.
2. Você não precisa carregar a bateria de Lítio para usar o celular ou tablet pela primeira vez, a não ser que o manual de instruções diga que você deve fazer isso.
3. Você não precisa esperar a bateria de Lítio do dispositivo descarregar completamente para dar uma nova carga.
4. Pode-se deixar tranquilamente a bateria carregando à noite inteira. Quando a bateria fica 100% carregada, o aparelho faz com que ela deixe de receber energia. No entanto, como dito acima, a melhor porcentagem de carga da bateria está entre 40% (ou 50%) e 80%. Assim, se der pra deixar seu aparelho algumas noites sem receber carga, faça isso. Sua bateria agradecerá. 

Existem muitas e muitas informações sobre baterias. Disponibilizamos abaixo links que podem ser de ajuda caso você queira aprender mais.


Valeu, pessoal. A GranPrint Center agradece a tua atenção. Aguardamos teu contato!


Para aprender mais sobre baterias e seu histórico, clique nos links abaixo: